Liberar o Priquito no Primeiro Encontro? Sim ou Não?

Olá, meninas! Xana, buceta, perereca, precheca, xota: formas de se referir à vagina. Tem uma que gosto muito que é Priquito. Muito usado no nordeste do país. Mas por que to falando isso? Por que nesse artigo, vou me referir a “perseguida” como Priquito, para falar de um tema que ainda é tabu em nossa sociedade: transar no primeiro encontro.

O Tabu do Priquito

Mulheres e homens são tratados diferentes desde crianças. Até aí nenhuma novidade. Temas como sexo são incentivados nos homens, mas nas mulheres é um absurdo daqueles. Pais incentivam, não têm problemas se os filhos demoram mais no banho se masturbando, mas a ideia de uma mulher fazer isso é algo totalmente “imoral”.

Resultado disso: muitas mulheres não conhecem o próprio corpo e acabam não sabendo o que um orgasmo; outras acham que sexo é apenas penetração e para satisfazer o parceiro. O coitado do priquito é tratado como o bicho papão: não olhe, não toque, não interaja!

Nesse pensamento, outro tabu surge: o sexo no primeiro encontro. Liberar o priquito logo de cara pode fazer a mulher ser tratada como “fácil” ou “puta”; uma mulher que deu fácil assim não pode ser uma mulher para se relacionar (pensamento atrasado de muitos). Para os homens é justamente o contrário, ele se torna o “cara” por ter transado com a mulher logo de cara.

Sabe a quem a mulher tem que dar satisfação se ela liberou ou não o prequito: apenas a ela e mais ninguém! Isso mesmo, ninguém precisa saber se ela não quiser contar, e, mesmo que contar, o problema e a escolha foi dela, fiscais do “priquito alheio”!

Mas, tudo bem em dar no primeiro encontro? Bom, aí depende de alguns fatores que vamos analisar abaixo.

Libera esse Priquito, Mulher!

Sexo é bom! Oh, se é! O clitóris é um órgão praticamente feito para o prazer feminino. Nada mais natural que sentir prazer. Imagina o seguinte: você aceitou o convite do boy ou encontrou ele numa balada. Rolou um clima e você não doida na cachaça. Vão embora e rola um convite para entrar. Amiga, se você tá afim e o boy foi bacana, vai fundo, libera a larissinha!

Não é porque você transou no primeiro encontro que não possa surgir uma relação. Conheço meninas que mesmo que não tenham encontrado o príncipe encantado, conseguiram uma boa amizade.

Uma mulher resolvida não deve dar satisfação do que faz no quarto. Se para seus valores, não é algo errado, não perca tempo e ofereça o priquito dourado pra ele!

Esconde esse Priquito!

Agora, vamos falar sobre não liberar logo de cara. “Peraí, você escreveu isso tudo pra dar lição de moral no final” Não! Assim como transar no primeiro encontro é uma escolha, não transar também é. Você não precisar sair dando pra qualquer pra provar que é empoderada e contra o patriarcado!

Uma situação: você saiu com o boy, mas já foi com más intenções: o priquito tava subindo pelas paredes! Nessa vontade louca, você liberou pra ele. No dia seguinte, bate aquele arrependimento: “nossa, por que fui dar pra ele?”. Aí foi o desejo falando mais forte (tipo o homem pensando com a cabeça de baixo).

Nesse caso, se você tinha apenas tesão, uma solução (que algumas mulheres tem adotado) é a de se masturbar antes do encontro (por isso mencionei isso no inicio do artigo). Aliviando esse desejo incontrolável, você não fica refém dele. Se de fato você se interessar pelo boy, ótimo, vai fundo! Caso contrário, fique só no beijinho e conheça melhor o rapaz (ou não!).

Priquito Solto ou na Gaiola?

Pra responder essa pergunta, primeiro sugestão: conheça seu corpo! Não tenha medo do seu priquito, ele é seu grande amigo do prazer. Use as mãos, brinquedos, o que tiver a disposição!

Só assim você poderá decidir se deixa ele na gaiola ou libera ele no primeiro encontro. Nada julgamentos ou culpa: é assim que deveria ser. Fiz esse post de maneira descontraída para tratar de um tabu, que nem deveria ser tabu, se você curtiu, compartilhe com outras pessoas. Até a próxima!